Anderson
Silva começou
sua formação nas artes marciais aos 7 anos, através do taekwondo. Onze anos
depois ele já era faixa preta. Hoje, com 37, Sipder é campeão mundial dos
pesos-médios do UFC, na prática do MMA. No dia 28 de
maio, a Confederação Brasileira de Taekwondo (CBTKD) fez uma homenagem ao
lutador, nomeando-o embaixador da modalidade no Brasil.
Anderson Silva pode ser conhecido pela sua carreira de sucesso no MMA, mas não é por isso que ele deixa o passado de praticante do taekwondo de lado. Na tarde desta segunda-feira, Spider recebeu uma homenagem da Confederação Brasileira de Taekwondo (CBTKD), no Centro do Rio de Janeiro, e ganhou o título de embaixador da modalidade no país.
Campeão dos pesos-médios do UFC,
Anderson começou no mundo das lutas no taekwondo. O paulista é grato ao esporte
até hoje e não é incomum vê-lo aplicando alguns golpes do esporte no MMA.
Inclusive, foi com um "ap tchagui" que o lutador nocauteou Vitor
Belfort.
- O taekwondo me deu base e
disciplina esportiva, mas infelizmente tive que seguir outro rumo. Agradeço por
confiarem a mim essa missão e espero honrá-la sempre - disse Anderson Silva,
que começou na modalidade aos 7 anos e se tornou faixa preta aos 18.
A história do paulista com o
taekwondo é curiosa. No início, ele praticava o esporte escondido da tia, que
não gostava de luta. A academia do mestre Kang foi o lugar onde Anderson Silva
começou. Sem dinheiro para pagar as aulas, ele recebeu do mestre um dobok
(vestimenta dos lutadores de taekwondo), como garantia de permanecer na escola
enquanto treinava.
- Eu passava todo dia pela academia
do mestre Kang e um dia resolvi entrar. Ele me perguntou se eu estudava e me
deixou fazer as aulas. Minha tia depois descobriu e foi bastante complicado.
Não sabia se chorava ou se me escondia dela - lembrou o lutador.
Spider recebeu das mãos do
presidente da CBTKD, Carlos Fernandes, uma placa que lhe confere o título de
embaixador. Além disso, o dirigente presenteou o lutador com um dobok e pediu
para ele vesti-lo no duelo contra Chael Sonnen, no dia 7 de julho, em Las
Vegas.
- Com certeza farei o possível para
ir (até o octógono) com o dobok. Tudo depende dos patrocinadores, mas sem
dúvida a marca da confederação e do taekwondo brasileiro estarão comigo lá -
prometeu.
Confira a reportagem na íntegra:
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