Carlos
A. Negrão, 40 anos, Faixa-Preta 5o DAN. Carlos Negrão ou Mestre
Negrão como é conhecido, começou a treinar Taekwondo em 1976, em Marília – SP
com o Grão Mestre Kun Mo Bang.
Considerado
o melhor técnico que o Brasil já teve em toda a sua história, Mestre Negrão
começou sua carreira como técnico no início dos anos 90, quando foi convidado
para dirigir a Seleção Paulista Juvenil, a qual sagrou-se tri-campeã brasileira
consecutiva, Negrão ganhou 3 vezes o título de melhor técnico e foi o grande
modelo para os treinadores que iniciavam na época.
Em
1994 assumiu a equipe paulista adulta, levando a sua nova filosofia, conquistou
4 vezes consecutivas o título nacional – de 1994 a 1997. Em 1998, devido a
problemas políticos dirigiu a seleção mineira, que não ganhava um campeonato
brasileiro há mais de 10 anos, resultado; Minas ganhou o brasileiro de 1998 e
Negrão conquistou seu quinto título nacional e mais uma vez a premiação de
melhor técnico. Em 1999 atuou como técnico apenas da Confederação Brasileira de
Taekwondo e no Brasileiro de 2000 voltou a atuar na comissão técnica de São
Paulo que venceu o Brasileiro.
Em
sua formação como técnico treinou com os maiores técnicos do mundo como Joo Ul
Oh, Lee Son Kook, Bae Ji Yong, Kook Heong Jeong e com Ireno Fargas. Ainda
escreveu para várias revistas e em 1996 lançou o seu VHS, reeditada em 1998 que
vendeu mais de 20.000 cópias.
REPRESENTANDO
O BRASIL
Negrão
teve sua primeira atuação na seleção brasileira em 1994, no Pan-americano da
Costa Rica, como técnico do atleta Aurélio Ubirajara que sagrou-se
vice-campeão. A partir de 1995, Negrão tomou a frente da seleção brasileira.
Mudou a rotina de treinos reunindo os atletas o maior tempo possível e
realizando treinos obrigatórios. Criou um grupo de treinadores unidos, entre
eles: José Palermo Júnior (Tilico) e Lander Moreira.
Os
resultados vieram de 1995 a 1997, onde o Brasil ganhou um número de medalhas
sem precedentes. No entanto, a disciplina rígida imposta aos atletas não
agradou a todos. Negrão desgastou-se envolvido em problemas disciplinares com
atletas e políticos, com Mestres e dirigentes. A partir de 1998, os
atletas da seleção brasileira voltaram a reunir-se com menos frequência e
Negrão passou a dividir com outros técnicos e dirigentes a orientação da
seleção. Porém, a sorte não o abandonou, foi técnico (de 1998 até hoje)
de grandes atletas em grandes conquistas internacionais, a mais importante
delas foi a conquista da vaga olímpica em Miami e sua participação nos Jogos
Olímpicos.
Informações
retiradas do site Bang
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