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domingo, 22 de julho de 2012

Michael Silva, o caçula da seleção principal


Mangueirense, Fluminense e praticamente londrinense. Michael Silva, de 22 anos, nasceu no Rio de Janeiro, no bairro São Francisco Xavier, bem próximo ao morro da Mangueira. Apaixonado pela tradicional escola de samba – “sou verde e rosa total, magueirense graças a Deus” – e torcedor do tricolor das Laranjeiras, ele já treinou muito Taekwondo em Londrina, adotando também a cidade, referência nacional no esporte. Agora, início de maio, Michael voltou para, segundo ele, ficar os próximos quatro anos por aqui, iniciando um ciclo que nos seus planos só acaba com uma medalha no peito nas Olimpíadas de 2016, no mesmo Rio de Janeiro.

Michael Silva já morou em Londrina dos 17 aos 19 anos, treinando com o técnico Fernando Madureira. Ele começou na seleção juvenil e disputou o primeiro mundial com 16 anos. Agora é o caçula da seleção principal que se prepara para 2016. Ele se credencia com vários bons resultados internacionais, a idade e a avaliação da comissão técnica para ter a certeza de que estará na equipe olímpica no Rio de Janeiro em 2016.

“Eu tinha 16 anos no meu primeiro mundial. Depois vim para Londrina. Na época, o Rio não tinha a estrutura que tinha aqui. Fiz amizade com atletas renomados, como Diogo Silva, Natalia Falavigna, Breno Pinheiro, Licínio Soares e outros. O Fernando [Madureira] me convidou e fiquei dois anos. No final de 2009 fui para Piracicaba (SP) e depois voltei para o Rio, para ficar com a minha mãe”, conta. Patrocinado pela Universidade Gama Filho e pela Petrobras, o atleta tem duas bolsas e pretende fazer vestibular para cursar Direito.


Michael faz questão de falar sobre o amigo e “co-irmão” Diogo Silva. “Em Londres, tenho um grande amigo e irmão, o Diogo Silva. Tudo que aprendi, desde criança, sobre garra, taekwondo e dar o esforço máximo, eu aprendi com ele. Acredito nele, acho que a preparação do Fernando Madureira é muito forte. Está bem preparado. Eu tive a oportunidade de treinar com ele recentemente num camping no Rio. Ele está muito bem afiado e aposto que será ouro em Londres. No mínimo uma medalha que virá para Londrina e para o País, o que é muito importante para a gente. Principalmente trazida por um taekwondista negro, que tem muita essência e muita raça nas veias”, afirma o atleta.

Resportagem original Gazeta do Povo

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